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Endereco IP e Servidor DNS

Endereço IP:

Os endereços IP identificam cada micro na rede. A regra básica é que cada micro deve ter um endereço IP diferente e todos devem usar endereços dentro da mesma faixa.

Um endereço IP é composto de uma seqüência de 32 bits, divididos em 4 grupos de 8 bits cada. Cada grupo de 8 bits recebe o nome de octeto.

Veja que 8 bits permitem 256 combinações diferentes (se quiser comprovar, é só calcular quando é dois elevado à oitava potência). Para facilitar a configuração dos endereços, usamos números de 0 a 255 para representar cada octeto, formando endereços como 220.45.100.222, 131.175.34.7 etc. Muito mais fácil do que ficar decorando seqüencias de números binários.

O endereço IP é dividido em duas partes. A primeira identifica a rede à qual o computador está conectado (necessário, pois numa rede TCP/IP podemos ter várias redes conectadas entre sí, veja o caso da Internet) e a segunda identifica o computador (chamado de host) dentro da rede.

Obrigatoriamente, os primeiros octetos servirão para identificar a rede e os últimos servirão para identificar o computador em sí. Como temos apenas 4 octetos, esta divisão limitaria bastante o número de endereços possíveis o que seria uma grande limitação no caso da Internet, onde são necessários muitos endereços.

Se fosse reservado apenas o primeiro octeto do endereço por exemplo, teríamos um grande número de hosts (micros conectados a cada rede), mas em compensação poderíamos ter apenas 256 redes diferentes, o que seria muito complicado considerando o tamanho do mundo.

Mesmo se reservássemos dois octetos para a identificação da rede e dois para a identificação do host, os endereços possíveis seriam insuficientes, pois existem mais de 65 mil redes diferentes no mundo, conectadas entre sí através da Internet e existem algumas redes com mais de 65 mil micros.

Para permitir uma gama maior de endereços, os desenvolvedores do TPC/IP dividiram o endereçamento IP em cinco classes, denominadas A, B, C, D, e E, sendo que as classes D e E estão reservadas para expansões futuras. Cada classe reserva um número diferente de octetos para o endereçamento da rede.

Na classe A, apenas o primeiro octeto identifica a rede, na classe B são usados os dois primeiros octetos e na classe C temos os três primeiros octetos reservados para a rede e apenas o último reservado para a identificação dos hosts.

O que diferencia uma classe de endereços da outra, é o valor do primeiro octeto. Se for um número entre 1 e 126 (como em 113.221.34.57) temos um endereço de classe A. Se o valor do primeiro octeto for um número entre 128 e 191, então temos um endereço de classe B (como em 167.27.135.203) e, finalmente, caso o primeiro octeto seja um número entre 192 e 223 teremos um endereço de classe C, como em 212.23.187.98

Isso permite que existam ao mesmo tempo redes pequenas, com até 254 micros, usadas por exemplo por pequenas empresas e provedores de acesso e redes muito grandes, usadas por empresas maiores. Todos os endereços IP válidos na Internet possuem dono. Seja alguma empresa ou alguma entidade certificadora que os fornece junto com novos links. Por isso não podemos utilizar nenhum deles a esmo. Quando você se conecta na Internet você recebe um (e apenas um) endereço IP válido, emprestado pelo provedor de acesso, algo como por exemplo "200.220.231.34". É através deste número que outros computadores na Internet podem enviar informações e arquivos para o seu.

Quando quiser configurar uma rede local, você deve usar um dos endereços reservados, endereços que não existem na Internet e que por isso podemos utilizar à vontade em nossas redes particulares. As faixas reservadas de endereços são:

10.x.x.x, com máscara de sub-rede 255.0.0.0

172.16.x.x até 172.31.x.x, com máscara de sub-rede 255.255.0.0

192.168.0.x até 192.168.255.x, com máscara de sub-rede 255.255.255.0

Você pode usar qualquer uma dessas faixas de endereços na sua rede. Uma faixa de endereços das mais usadas é a 192.168.0.x, onde o "192.168.0." vai ser igual em todos os micros da rede e muda apenas o último número, que pode ser ir de 1 até 254 (o 0 e o 255 são reservados para o endereço da rede e o sinal de broadcast). Se você tiver 4 micros na rede, os endereços deles podem ser por exemplo 192.168.0.1, 192.168.0.2, 192.168.0.3 e 192.168.0.4.

- Máscara de sub-rede

Ao contrário do endereço IP, que é formado por valores entre 0 e 255, a máscara de sub-rede é formada por apenas dois valores: 0 e 255, como em 255.255.0.0 ou 255.0.0.0. onde um valor 255 indica a parte endereço IP referente à rede, e um valor 0 indica a parte endereço IP referente ao host, o endereço particular de cada computador que faz parte dela.

A máscara de rede padrão acompanha a classe do endereço IP: num endereço de classe A, a máscara será 255.0.0.0, indicando que o primeiro octeto se refere à rede e os três últimos ao host. Num endereço classe B, a máscara padrão será 255.255.0.0, onde os dois primeiros octetos referem-se à rede e os dois últimos ao host, e num endereço classe C, a máscara padrão será 255.255.255.0 onde apenas o último octeto refere-se ao host.

Mas, afinal, para que servem as máscaras de sub-rede então? Apesar das máscaras padrão acompanharem a classe do endereço IP, é possível "mascarar" um endereço IP, mudando as faixas do endereço que serão usadas para endereçar a rede e o host. O termo "máscara de sub-rede" é muito apropriado neste caso, pois a "máscara" é usada apenas dentro da sub-rede.

Veja por exemplo o endereço 208.137.106.103. Por ser um endereço de classe C, sua máscara padrão seria 255.255.255.0, indicando que o último octeto refere-se ao host, e os demais à rede. Porém, se mantivéssemos o mesmo endereço, mas alterássemos a máscara para 255.255.0.0 apenas os dois primeiros octetos (208.137) continuariam representando a rede, enquanto o host passaria a ser representado pelos dois últimos (e não apenas pelo último).

Veja que 208.137.106.103 com máscara 255.255.255.0 é diferente de 208.137.106.103 com máscara 255.255.0.0: enquanto no primeiro caso temos o host 103 dentro da rede 208.137.106, no segundo caso temos o host 106.103 dentro da rede 208.137.

A moral da história é que dentro da rede você deve configurar sempre todos os micros para usarem a mesma máscara de sub-rede, seguindo a faixa de endereços escolhida. Se você está usando a faixa 192.168.0.x então a máscara de sub-rede vai ser 255.255.255.0 para todos os micros.

- Default Gateway (gateway padrão)

Lembra que disse que quando você se conecta à internet através de um provedor de acesso qualquer você recebe apenas um endereço IP válido? Quando você compartilha a conexão entre vários micros, apenas o servidor que está compartilhando a conexão possui um endereço IP válido, só ele "existe" na Internet. Todos os demais acessam através dele.

O default gateway ou gateway padrão é justamente o micro da rede que tem a conexão, que os outros consultarão quando precisarem acessar qualquer coisa na Internet.

Por exemplo, se você montar uma rede doméstica com 4 PCs, usando os endereços IP 192.168.0.1, 192.168.0.2, 192.168.0.3 e 192.168.0.4, e o PC 192.168.0.1 estiver compartilhando o acesso à Internet, as outras três estações deverão ser configuradas para utilizar o endereço 192.168.0.1 como gateway padrão.

- Servidor DNS

O DNS (domain name system) permite usar nomes amigáveis ao invés de endereços IP para acessar servidores. Quando você se conecta à Internet e acessa o endereço , é um servidor DNS que converte o " nome fantasia" no endereço IP real do servidor, permitindo que seu micro possa acessá-lo.

Para tanto, o servidor DNS mantém uma tabela com todos os nomes fantasia, relacionados com os respectivos endereços IP. A maior dificuldade em manter um servidor DNS é justamente manter esta tabela atualizada, pois o serviço tem que ser feito manualmente. Dentro da Internet, temos várias instituições que cuidam desta tarefa. No Brasil, por exemplo, temos a FAPESP. Para registrar um domínio é preciso fornecer à FAPESP o endereço IP real do servidor onde a página ficará hospedada. A FAPESP cobra uma taxa de manutenção anual de R$ 50 por este serviço.

Servidores DNS também são muito usados em Intranets, para tornar os endereços mais amigáveis e fáceis de guardar.

Faz parte da configuração da rede informar os endereços DNS do provedor (ou qualquer outro servidor que você tenha acesso), que é para quem seu micro irá perguntar sempre que você tentar acessar qualquer coisa usando um nome de domínio e não um endereço IP. O jeito mais fácil de conseguir os endereço do provedor é simplesmente ligar para o suporte e perguntar.

O ideal é informar dois endereços, assim se o primeiro estiver fora do ar, você continua acessando através do segundo. Também funciona com um endereço só, mas você perde a redundância. Exemplos de endereços de servidores DNS são:

200.204.0.10

200.204.0.138

No Kurumin você encontra a opção de configurar a rede dentro do Painel de Controle, em Conectar na Internet ou configurar a rede > Configurar conexão via rede local.

O assistente vai perguntando as configurações da rede que vimos.

Um exemplo de configuração de rede completa para um dos micros da rede, que vai acessar a Internet através do micro que está compartilhando a conexão seria:

Endereço IP: 192.168.0.2

Máscara: 255.255.255.0

Gateway: 192.168.0.1 (o endereço do micro compartilhando a conexão)

DNS: 200.204.0.10 200.204.0.138

O micro que está compartilhando a conexão por sua vez vai ter duas placas de rede, uma para a Internet e outra para a rede local, por isso vai ter uma configuração separada para cada uma. A configuração da Internet é feita da forma normal, de acordo com o tipo de conexão que você usa e a configuração da rede interna segue o padrão que vimos até aqui.

É possível usar também um servidor DHCP para fornecer as configurações da rede para os micros, de forma que você não precise ficar configurando os endereços manualmente em cada um. O configurador do Kurumin pergunta sobre isso logo na primeira opção: "Configurar a rede via DHCP"?

Respondendo "Sim" o micro simplesmente "pede socorro" na rede e é ajudado pelo servidor DHCP, que fornece para ele toda a configuração da rede, de forma automática. Você gasta um pouco mais de tempo configurando o servidor DHCP, mas em compensação economiza na configuração dos micros.

Ao longo do livro você verá mais detalhes de como configurar a rede no Kurumin, compartilhar a conexão, compartilhar arquivos e impressoras com outros micros da rede, configurar um servidor DHCP e DNS e assim por diante. A idéia desta introdução é apenas explicar como as redes funcionam.

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